Há cerca de um ano atrás, almoçava no Bar Urca com um bom amigo com quem mantenho contato desde 2001, quando o telefone tocou e era um número desconhecido. Pedi licença para ver do que se tratava e descobri que era uma potencial cliente de Coaching Centrado em Valores que, após fazer uma pesquisa na Internet, encontrou minhas referências e estava interessada na sessão inicial gratuita. Anotei seu nome e telefone em um guardanapo, respondi aos seus questionamentos iniciais e ela ficou de enviar um e-mail e ligar novamente para agendarmos a sessão. Nada aconteceu.
Como sempre faço, cadastro as informações de contato, mas não costumo ir atrás das pessoas que me procuram, insistindo em agendar encontros, depois que passo as informações básicas para sua decisão. Deixo as pessoas bem à vontade. E isso acontece também no meio de um processo de Coaching ou de Consultoria.
Se as pessoas desaparecem e não entram mais em contato, entendo que devam ter suas razões para fazê-lo. Penso que seria um gesto delicado e educado, pelo menos dar uma satisfação manifestando a intenção de interromper o processo mas, infelizmente, nem todos agem dessa maneira. Felizmente são casos raros, mas às vezes acontecem. Mas costumo deixar bem clara minha maneira de proceder nessas situações, nas conversas iniciais. E as pessoas já sabem o que esperar quando agem assim. Elas têm total liberdade para ir e vir.
Quando o contato é retomado, pelo menos da minha parte, coloco-me novamente à disposição para apoiar a pessoa no que for necessário, reiniciando o trabalho. Esse é o meu propósito de vida: “Contribuir com o desenvolvimento de pessoas e organizações com as quais entrar em contato.”
No último dia 29, terça-feira, o telefone tocou novamente e, como era um número já cadastrado, pude ver o nome da pessoa que fazia a ligação. Ao chamá-la pelo nome, ela se surpreendeu: mas eu só liguei uma vez, há um ano atrás, e depois não voltei a entrar em contato… Um bom cadastro de clientes faz maravilhas!
Como já havia postado no meu outro Blog, em agosto de 2008, de acordo com Eclesiastes, “Para cada coisa há uma estação e um tempo para cada propósito sobre a terra: …” Vejam na Garrafa 158.
Parece que, para essa pessoa, o tempo de fazer a sessão inicial de Coaching chegou. Marcamos um encontro para a próxima semana.
Sou grato por isso!
Eduardo Leal
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