No dia 03/03, domingo, dia de descanso e lazer, a principal atividade prazerosa programada foi o comparecimento, junto com minha mulher, a um chá de bebê, em Icaraí, do outro lado da Baia de Guanabara.
Um jovem casal que conheci há cerca de dois anos, ele um cliente de Coaching Centrado em Valores que virou um amigo e parceiro, e sua esposa, esperam a chegada de um bebê para o mês de abril. A semente que eles plantaram, está prestes a desabrochar. Ficamos honrados com o convite e a oportunidade de conhecer os outros integrantes de sua família e de nos unir ao seu grande grupo de amigos, levando nossos melhores desejos de felicidades.
Tarde agradável, em boa companhia e boa conversa. Tempo de lembrar, também, a expectativa de chegada de cada um de nossos três filhos, boas sementes que desabrocharam, cresceram e se desenvolveram, cuidadas por nós com atenção e carinho. Hoje, motivo de alegria permanente.
Na volta pra casa, a visão do Rio de Janeiro iluminado, visto da Ponte Rio-Niterói e carona para uma sobrinha, que passou a noite conosco, em nosso apartamento, e que estava na casa de nossa filha que fica ao longo do caminho.
Já estava pronto para me recolher, quando recebi, pelo telefone celular, notificação de um bom amigo que vive em Florianópolis, perguntatndo se tinha tomado conhecimento de notícia que circulava pela Internet a respeito da derrubada de uma árvore especial em Copacabana, que tinha sido motivo de um post recente, Agradecimento 26 – A memória das árvores. Fiquei pasmo, incrédulo, sem ação, durante alguns instantes.
Passado o choque inicial, saí em busca de informações para ver a extensão do problema. A sensação foi semelhante à de receber notícia de que um familiar ou amigo próximo tinha sofrido um acidente grave e estaria em uma UTI e, quem sabe, já teria partido deste mundo…
Durante a tarde do domingo, equipe da COMLURB iniciou a derrubada do belo exemplar de assacu, motivo de minha admiração e reverência permanente, desde que o descobri em frente ao prédio de número 94 da Rua Pompeu Loureiro que, se bem me lembro, tinha em sua base uma placa da Prefeitura do Rio de Janeiro, dizendo que estaria “protegida de corte”… A tragédia só não foi consumada porque, após protestos de vizinhos e moradores das proximidades, alguém conseguiu que uma ordem policial interrompesse essa ação, até que se pudesse verificar com certeza o que estaria ocorrendo.
Só consegui conciliar o sono de madrugada, pensando nas razões que levam pessoas a tomar esse tipo de atitude. Adormeci, com o coração dolorido, pensando o seguinte:
a mão do homem
ara, semeia, constrói…
aahh… uuui… e destrói…
Os danos sofridos pela árvore não devem ser permanentes, mas alguns anos de cuidados e atenção serão necessários, até que retome seu antigo esplendor. Espero que, nos próximos dias, o bom senso prevaleça.
Sou grato por isso!
Eduardo Leal
Fotos da página de Bel Vogel no Facebook