No dia 04/03, segunda-feira, realizei mais uma pequena viagem a trabalho à cidade de Nova Iguaçu para dar continuidade ao processo de Consultoria em Elaboração de Plano de Negócio e Manual de Organização, que venho realizando há alguns meses, em uma empresa.
Viagem tranquila, na ida, exceto pelo enorme engarrafamento na Linha Vermelha, antes da entrada da Rio-Petrópolis, em decorrência de um acidente naquela via. Fiquei sintonizado na Rádio CBN em busca de notícias sobre o trânsito, e na expectativa de alguma repercussão da tentativa de derrubada da minha árvore especial em Copacabana, assunto recorrente de meus últimos posts. A versão impressa do jornal O Globo, do qual sou assinante, e consultei avidamente antes de sair de casa, publicou apenas uma foto e um breve comentário do ocorrido. Na Rádio CBN, enquanto estava viajando, só uma pequena chamada dizendo que o assunto seria comentado ao longo da manhã. Cheguei ao meu destino sem ouvir o comentário detalhado e passei o dia com a cabeça focalizada no meu trabalho. Não sei o que foi dito a respeito.
No trabalho, mais um dia de atividades prazerosas e estimulantes. Almoço com a Diretora de empresa e dois Representantes de Vendas que estavam de visita, oportunidade para confraternização.
No final da tarde, após o regresso programado ao Rio de Janeiro, tinha um compromisso com uma cliente de Coaching Centrado em Valores, a partir das 19:00 horas. Não consegui chegar a tempo… Como ocorreu na semana passada, uma chuva muito forte, acompanhada de ventos, raios e trovoadas, impediu minha saída da fábrica, já que não conseguia sequer chegar até onde meu carro estava estacionado. Fiz contato com minha cliente e remarcamos o compromisso para outro dia.
Aproveitei, então, o tempo de permanência forçada na empresa, enquanto esperava o temporal passar, para atualizar minha correspondência eletrônica e buscar informações no Google sobre a tentativa de derrubada do Assacu da Pompeu Loureiro. Diante da pequena quantidade de referências ao assunto, fato que me surpreendeu e decepcionou, tomei a decisão de retornar ao Facebook. Lá, assim esperava, pessoas deveriam estar falando a respeito.
Nos últimos anos, até o início do segundo semestre de 2012, fui um usuário bastante ativo do Facebook, acompanhando os assuntos do meu interesse, especialmente em alguns grupos de discussão, e postando principalmente conteúdos selecionados do que costumava publicar no meu blog e, é claro, retransmitindo para meu grupo de amigos tudo que encontrava de interessante.
Interrompi essa rotina, no início do segundo semestre de 2012, por algumas razões, uma compulsória e outras voluntárias:
a) Fiquei sem computador pessoal por cerca de dois meses, em agosto e setembro! Meu notebook, com menos de um ano de uso e, portanto, ainda dentro do período de garantia, parou de funcionar. Decorridos mais de trinta dias sem que a peça avariada fosse recebida pela assistência técnica, iniciou-se o procedimento de substituição do computador por outro modelo mais novo. Isso levou mais trinta dias. Durante esse período, minha irmã compartilhou comigo seu notebook para que pudesse ministrar minhas Oficinas e treinamentos e restringi seu uso e minhas conexões à Internet ao mínimo indispensável. Fiquei praticamente fora das redes sociais;
b) Quando o novo notebook chegou, toda aquela trabalheira de instalação de programas, antivírus, aplicativos e backups de arquivos. Algumas semanas até que tudo estivesse em ordem outra vez;
c) Enquanto isso, desde o início de 2012, tenho lidado com uma situação desagradável. Um usuário do Facebook, sabe-se lá por que razão, começou a retransmitir todo o tráfego de mensagens de seu perfil para a caixa postal da minha empresa. Minhas tentativas de entrar em contato com ele, mesmo acionando pessoas da sua família, não deram resultado. Minhas insistentes mensagens para o Facebook relatando essa situação também ficaram sem resposta. Solicitei apoio do Hotmail, que é por onde as mensagens são retransmitidas, e também não fui atendido. Mantida essa situação, minha ultima alternativa será acionar essa pessoa na Justiça, para o que ainda não tenho vontade de direcionar minha energia. Essa situação me fez adotar um afastamento voluntário dessa rede social, para ver se isso, de alguma maneira, poderia contribuir para alterar o comportamento desse usuário problemático. Na minha ultima contagem desse inconveniente, registro mais de oito mil mensagens desse usuário e de todos os amigos do seu perfil, na minha caixa postal. Tenho enfrentado essa situação direcionando esse tráfego para uma pasta específica, que poderá ser usada em alguma futura ação judicial como evidência.
Meu afastamento voluntário do Facebook, entretanto, me fez perceber o seguinte:
1. É inegável o poder dessa rede social para divulgação e disseminação de informações e, também, para atrair tráfego para meus sites e blogs, quando utilizada regularmente, e de reduzi-lo, caso contrário. Mas durante um bom período, talvez por inércia, o tráfego regular do meu primeiro blog, o “Três Coisas“, se manteve e até teve um pequeno aumento em novembro, para decair mais fortemente em dezembro e no início de 2013. Nesse período, para continuar expressando minhas ideias e novos interesses, criei um segundo blog no final de dezembro de 2012, o Dieta de Notícias, e um terceiro em janeiro de 2013, este blog, o “Sou grato por isso!”, onde exercito diariamente a prática da gratidão.
2. Meus amigos mais próximos, que sentiram minha ausência da rede e se preocuparam comigo, buscaram outras formas de entrar em contato por meio de e-mails, telefone e outras redes nas quais mantive alguma participação discreta. E também não vejo nenhum problema nisso, para aqueles que não o fizeram, já que cada um dos meus contatos está preocupado com suas próprias questões e prioridades, que podem me incluir ou não, em algum momento.
3. O tempo que utilizava navegando nessa rede foi canalizado para outras atividades, também interessantes e produtivas. E foi uma saudável oportunidade para experimentar uma mudança de hábitos e de praticar o desapego com relação a algumas pessoas e situações.
Enfim, a busca de informações a respeito de uma amiga, não de carne, osso e sangue, mas de raízes, tronco, galhos, folhas e seiva, me fez despertar o desejo de voltar a frequentar o Facebook de maneira mais regular. Lá encontrei informações que buscava sobre a minha árvore querida e maltratada. E é onde ainda tenho muitos outros amigos de carne e osso, e estou certo de que posso fazer e encontrar outros mais. Pretendo voltar de maneira progressiva, voltando a postar nos meus grupos de discussão favoritos, e espero ser novamente bem recebido. Já programei meus três blogs para publicar meus posts automaticamente no Facebook.
Depois de duas horas de espera, a chuva finalmente passou, saí da fábrica de tintas e pude voltar pra casa, em segurança.
Sou grato por isso!
Eduardo Leal